Ora bem, ano novo, osga nova.
Não, não era bem assim. No entanto, com o ano começado há uns dias e eu com uma constipação que quase me está a deixar cego como o Borges, perdido num labirinto, arranjei forças para então começar a usar este espaço que tinha reservado.
Em primeiro lugar, não poderia deixar de apresentar a minha mascote aqui para o site.
(digam olá à Ophelia, ali no cantinho, à esquerda).
A Ophelia é uma linda osga leopardo, da espécie
Eublepharis macularis que eu encontrei num cantinho da net e decidi adoptar. Dá sempre um bocadinho mais de cor ao blog, e sempre se safa de ser comida pela Maria Cristina.
Quanto à Maria Cristina, ela é a catalizadora do nome do blog e aparece em vários sitios, misturada nas palavras da Adília Lopes. Porque tudo começou com a página 185 onde se lê...:
Uma tarde Maria Cristina
obrigou-me a comer osgas
e a repetir
com a boca cheia de osgas
as pessoas sensíveis
gostam de comer osgas
mas não gostam
de ver matar osgas
por isso têm de comer
as osgas vivas
se querem fazer da vida
aquilo de que gostam
in Obra, Adília Lopes, Mariposa Azual (1ª Edição)
E assim se fica hoje por aqui.